sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ser Médium

Ser médium é ser intermediário entre a vida espiritual e a material. Cabe ao médium receber e transmitir mensagens ditadas pelo mestre, guia ou protetor. Toda e qualquer pessoa é potencialmente um médium, sendo diversas as modalidades, graus e faixas de evolução com que se apresenta a mediunidade de um indivíduo.

Não é finalidade deste artigo estudar uma a uma essas formas de mediunidade, mas de mostrar que, em todas elas, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não. Mediunidade "aberta" se aplica naquelas pessoas em que o fenômeno da mediunidade, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma.

A responsabilidade do médium é grande, não só porque dele dependem diversos irmãos materiais, como também porque nele é depositada a confiança do Supremo Criador.

O médium deve ser humilde, resignado, perseverante, caridoso e acima de tudo, justo para com todos os que o rodeiam e o procuram. O médium deve ter fé, esperança, compreensão e amor para distribuir a todos que, carentes de palavras de conforto, ouvem as mensagens do Astral. Somente dotado destas virtudes pode o médium receber transmissões de verdade, paz e harmonia para retransmití-las a seus irmãos.

O desenvolvimento da mediunidade se processa a medida que o indivíduo vai fixando estes conceitos dentro de seu íntimo e, o que é mais importante, a medida que estes conceitos vão sendo praticados realmente, do fundo do coração, é que ele vai subindo na escala de desenvolvimento mediúnico. O tempo deste desenvolvimento está diretamente relacionado com a aceitação da Verdade Divina e a aplicação desta verdade no cotidiano do médium.

Existem certos entraves e barreiras na vida de um médium que, por vezes, em segundos apenas, pode ele perder anos de aperfeiçoamento espiritual. Entre eles podemos citar o ódio, o rancor, o ciúme, a inveja, o fanatismo e o materialismo abusivo. São obras dos espíritos sem luz que estão à espreita dos menos avisados e tomam posse do corpo astral do indivíduo, incutindo-lhes sensações e sentimentos mórbidos que na certa irá destruí-lo se não forem combatidos a tempo. Neste caso o médium torna-se um possesso das forças do mal, chegando até, o que muito freqüentemente ocorre, a influir materialmente na vida do médium, fazendo com que este transmita estes sentimentos impuros a todos os que o rodeiam. Torna-se então num antro de forças negativas e cai no abismo escuro e profundo das trevas.

Portanto tem, o médium, sempre duas portas à sua frente e depende dele abrir a porta certa. Não é como se diz "um tiro no escuro", todo médium ao encontrar-se numa situação semelhante deve elevar seu pensamento à Deus e com forte e vigorosa prece implorar aos seus mentores que iluminem sua mente e o impila a seguir por caminhos retos.

O médium tem proteção espiritual, basta preservar esta proteção e sempre renová-la através de pensamentos positivos de paz, amor, verdade e justiça. O médium, para conseguir isto, não necessita ser um intelectual, nem um recluso da vida material. Basta que tenha uma vida normal, regular, mas sempre voltado para as coisas espirituais, que é a razão de sua existência, mas nunca com fanatismo, que é uma das portas do abismo. Deve ser controlado, estável diante de situações tanto alegres como tristes, felizes como desesperadoras, sem entretanto perder o sentimento de humanidade. Deve sempre ter em mente que Deus a tudo vê e a tudo fiscaliza. Deve semear a harmonia de partes conflitantes, não importando de que lado esteja. Deve perdoar a todos sem exceção, não interessando por quem ou por que foi ofendido.

Deve ter paciência com os menos esclarecidos, afastando sentimentos de ódio, inveja, ciúmes e rancor.

Não deve ter ilusões nem iludir a quem quer que seja. Deve sim, mostrar a realidade dos fatos e aceitá-la como tal. Deve saber distinguir o certo do errado e saber dizer esta verdade sem ferir a ninguém. Deve seguir os mandamentos ditados pelo Mestre dos Mestres, não como uma obrigação, mas como uma coisa natural, real e verdadeira. Para isso deve imprimir no seu íntimo a essência e as razões de tais mandamentos.

Deve principalmente:
"AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO".

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Anjo da Guarda na Umbanda

Muito se fala sobre o assunto mas poucas pessoas realmente entendem a importância do Anjo da Guarda, inclusive para nós, umbandistas. Pensando nisso é que hoje eu gostaria de falar um pouquinho sobre este Espírito Celestial que nos acompanha. Vamos lá!

Na Umbanda o Anjo da Guarda não é considerado um Guia ou Orixá, é um Espírito Celestial, iluminado, de essência pura e de energia poderosíssima. Pertence à dimensão celestial, dimensão esta de grande pureza e de grande atuação em todas as outras dimensões subsequentes. Portanto, a essência e a energia dos Anjos atingem a todos independente de religião, doutrina ou crença.

Para os médiuns, os Anjos da Guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades, pois são eles que os protegem no momento da incorporação ou desincorporação. Momento esse que acontece em segundos de desacoplamento do corpo astral e que, por um mínimo descuido, podem sofrer um ataque do baixo astral com a entrada de seres inferiores na corrente mediúnica do médium.

Saiba que quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o Anjo da Guarda fica ao lado, no entanto, no momento da desincorporação ou incorporação o Anjo da Guarda se aproxima mais ativamente ajudando a manter o equilíbrio do médium.

Vale salientar que a resistência no momento da desincorporação é altamente prejudicial para o próprio médium que, logicamente, perde essa proteção celestial.

É comum inclusive, quando o médium ainda fica em um sutil estado de transe após a desincorporação, colocarmos a mão sobre o coração do médium e dizer “fulano, seu anjo da guarda te chama!”, movimento esse que ajuda o médium no processo de desincorporação tranquilizando-o rapidamente. Além disso, os Anjos auxiliam no equilíbrio essencial do médium e os mantêm envolvidos por uma energia pura e divina.

Os Anjos de Guarda nos protegem e nos acompanham a cada dia, por isso é aconselhável manter sempre acesa uma vela branca ao lado de um copo d’água e em local alto para fazer nossas orações.

Quando acendemos uma vela estamos ligando-nos espiritualmente ao Divino, a entidade, anjo da guarda ou orixá a quem estamos ofertando a vela. Este espírito irá utilizar o elemento fogo para purificar nossos 7 campos e 7 corpos espirituais, conectando e fortalecendo nosso elo com as Hostes Celestes.

Quando colocamos o copo de água junto a vela do anjo da guarda estamos compondo mais um elemento, do qual este Espírito Superior irá utilizar para nosso maior benefício. A água é elemento purificador e fonte de vida, sendo assim, ao possibilitarmos o elemento para o trabalho da entidade, anjo da guarda etc., estamos deixando fonte elemental para ser utilizado a nosso benefício.

A água é um elemento poderosíssimo, tanto materialmente, pois nenhum ser vivo existe sem a presença dela, quanto espiritualmente, pois, modifica uma energia pesada. As águas são e devem ser ainda mais utilizadas dentro dos rituais de umbanda, proporcionando uma energia equilibrado dentro do tempo e podem ser usada conforme sua atuação e resposta espiritual.

Ela é um dos elementos naturais mais receptivos com uma energia altamente atratora e condutora, ela é utilizada nas quartinhas, nos copos de firmeza dos Anjos de Guarda, no batismo, em muitos rituais da Umbanda e principalmente pelos Guias Espirituais nos momentos onde há a necessidade de realizar grande limpeza, purificação e energização de nosso corpo astral e de nossa casa, afinal existem cargas e energias maléficas que somente esse elemento natural é capaz de desfazer, limpar e equilibrar.

Para nós Umbandistas, tudo está por se fazer, tudo está por se conhecer, definir e compreender...  

Na religião de Um­banda há o cos­tume de se acen­der uma vela bran­­ca de sete dias ao Anjo da Guar­da, ofere­cen­do água e mel. O que po­de ser feito de forma simples e como prática espi­ritual de proteção na presença do Anjo da Guarda, for­ta­lecendo o vín­culo entre ele e nós.

Basta para isso uma vela branca, um pires, um copo de água e mel.

Acenda a vela branca e segure-a com a mão direita à frente e acima da cabeça, faça esta evocação:

Eu Evoco à Deus, sua Lei Maior e sua Justiça Divina!

Evoco meu Anjo da Guarda ofe­reço a vós esta vela e peço que a iman­te, cruze e consagre em vosso po­der se fazendo presente por meio dela em minha vida, em meu coração, palavras e mente!

Encoste a vela em cima de sua cabeça e imagine a luz dela alcan­çan­do o infinito, no alto onde se en­contra seu anjo da guarda com o Altís­simo, a luz sobe como um facho e quan­do alcança o anjo a luz Dele desce por este facho o iluminando ainda mais até alcançar o alto de sua cabeça, entrando por seu corpo, de dentro para fora e de fora para dentro o envolvendo todo em sua luz, neste momento dê sete voltas em sentido horário com a vela acima de sua cabeça. Após feito isso se certifique que a vela está em local seguro, tomando o cuidado para não quei­­mar cortinas nem tapetes e evi­tando estar ao lado de gás ou acessível a crianças e/ou animais domésticos. Esta Vela pode estar num altar, acima de uma mesa ou no chão pois o que importa é que no ato de acender e evocar, neste momento, a vela esta­va acima de sua cabeça, agora basta firmá-la em um local seguro. Coloque um pouco de mel em torno da vela e o copo de água ao lado dizendo.

Meu anjo da guarda vos ofereço esta água e este mel, para que me proteja e envolva meu corpo material, astral e espiritual em vossos eflúvios e irradiações doces, benéficas e revitalizantes. Me inspire bons pensamentos e ações, afastando o mal de minha vida. AMÉM.

Caso ache necessário faça outros pedidos.

Se Você é médium de Umbanda, tenha em seu Anjo da Guarda, uma das mais simples e poderosas proteções que um médium pode ter, a mantenha acesa com vela de sete dias ininterruptamente e reze diariamente a seu Anjo da Guarda, no mínimo, antes de dormir e ao acordar.
 
BANHOS E GUIAS

Banhos - com ervas de Oxalá, alecrim, alfazema e manjericão, ou rosa branca, que servem para fortalecer a sintonia com nosso anjo da guarda.

Guias - toda de miçangas brancas ou contas de cristal pequenas, fazendo uma breve oração a cada miçanga/conta colocada no fio. Deixar 24h  imantando numa vasilha de louça branca, em um “amaci” feito com água mineral e pétalas de rosa branca.


ORAÇÃO PARA O ANJO DA GUARDA

Anjo de Luz,
Guardião da minha vida.
A Ti fui confiado pela Misericórdia de Deus.
Ilumina meu espírito,
Guarda-me da maldade,
Orienta a minha inspiração,
Fortalece a minha
sintonia com a Espiritualidade Superior e torna-me forte diante
das tempestades que venham a afligir meu intimo.
Lembre-me todos os dias
de não julgar nem ferir.
Banhe a minha mente de
Amor e Harmonia, para
que eu possa tornar o
mundo melhor para aqueles que convivem comigo.
Quero assim me tornar digno de sua proteção e amor.

 

 

 

Fonte: http://taniawentzel.blogspot.com
            Por Alexandre Cumino

A Importância do Congá

Certa vez perguntei ao preto-velho:
- Sua benção meu pai, vós poderia me dizer que importância tem o congá para os médiuns?
- Meu fio, suncê vai assustá, mas digo procê que o congá não tem muita importância.
Vendo que fiquei sem reação perante sua declaração, o nego velho tratou logo de explicar.
- O congá tem o único objetivo... prestar a caridade. Principalmente para quem fica na assistência. Muitas vezes somos a última esperança dessas pessoas, por isso temos a obrigação de prestar o maior auxilio para esses espíritos desenganados. Quando chegamos ao congá, estamos em nosso melhor; pronto para atender à todos da melhor maneira possível, dentro do merecimento de cada um, pois nenhum guia pode interferir na Lei Maior que é Deus.
Ucês, médium, já são o contrário. Vêm pro conga com a cabeça lá no casuá do cêis. No dinheiro que farta, nas conta pra pagar, nas briga com o parceiro, com raiva do chefe pro que ele num reconhece os esforço que ucê faiz no suvirço.
Cêis pensa assim, tá com qualquer problema e já anota na cabeça que quando for pra gira vai pedir pro guia isso ou aquilo. Quanto do cêis que vêm pensando em simplesmente agradecer por estar vivo? Por estar respirando? A vida é um presente dado por Deus para quando seus espíritos voltarem para os braços do Pai, estejam conscientes que fazem parte do Universo. As desgraceira que acontece na sua vida é o conjunto de coisas que ucê mesmo provocou. Não adianta reclamar, chorar, espernear como um neném, nada vai mudar se ucê não mudar suas atitudes.
Agora, voltando pra sua pergunta, o congá se torna menos importante quando ucê entende que a Umbanda acontece fora dele também. Ucê pode gastar a vela que for, queimar toda a fundanga do balde e depois que termina a gira ucê continua com os mesmo pensamento e ações negativas perante seu irmão.
Muitas veiz na suas arrogância, pensam que são melhores que seus outros irmão. Nada disso. Se ucêis fazem parte de uma corrente significa que são mais precizados que os que estão na assistência.
Por isso meu fio, vista o branco como se fosse para uma guerra.
A roupa branca é vossa armadura, e as guias do seu pescoço, vossa espada e vosso escudo.
Encontrará muitos inimigos nessas batalhas da vida, mas lembre-se meu fio, nenhum será tão cruel e persistente quanto você próprio. Você é o inimigo que veio para vencer nessa vida fio meu.
Fez entendedor?





Fábio Vieira
Grupo Umbanda - Facebook

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Crer e ter Fé


“Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.

Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé"


O notável professor, filósofo e humanista brasileiro, Huberto Rohden, em um de seus oportunos comentários inseridos no livro “A Mensagem Viva do Cristo”, obra que compreende a tradução feita por ele mesmo dos quatro evangelhos, diretamente do grego do primeiro século, convida-nos a refletir sobre a significativa distinção entre crer e ter fé. Para ele, a não compreensão dessa questão tem deturpado a teologia e trazido enorme prejuízo à mensagem do Cristo ao longo desses 2000 anos.

Escreve ele:

“Desde os primeiros séculos do Cristianismo, quando o texto grego do Evangelho foi traduzido para o latim, principiou a funesta identificação de crer com ter fé. A palavra grega para fé é pistis, cujo verbo é pisteuein. Infelizmente, o substantivo latino fides, o correspondente a pistis, não tem verbo e assim, os tradutores latinos se viram obrigados a recorrer a um verbo de outro radical para exprimir o grego pisteuein, ter fé. O verbo latino que substituiu o grego pisteuein é credere, que em português deu crer. Nenhuma das cinco línguas neo latinas — português, espanhol, italiano, francês, rumeno — possui verbo derivado do substantivo fides; fé; todas essas línguas são obrigadas a recorrer a um verbo derivado de credere. Ora, a palavra pistis ou fides significa originariamente harmonia, sintonia, consonância. Ter fé é estabelecer ou ter sintonia, harmonia entre o espírito humano e o espírito divino.” Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.

Para o ilustre filósofo, aí está um dos maiores problemas que em muito vem prejudicando a teologia e, para explicar a diferença de significado entre uma coisa e outra, estabelece ele o seguinte paralelo ilustrativo: “Um receptor de rádio só recebe a onde eletrônica emitida pela estação emissora, quando o receptor está sintonizado ou afinado perfeitamente com a freqüência da emissora. Se a emissora, por exemplo, emite uma onda de freqüência 100, o meu receptor só reage a essa onda e recebe-a quando está sintonizado com a freqüência 100. Só neste caso, o meu receptor tem fé, fidelidade, harmonia; fideliza com a emissora”.

Dentro desse contexto, “se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia. Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé. Ter fé é estar em sintonia com Deus, tanto pela consciência como também pela vivência, ao passo que um homem sem sintonia com Deus pela consciência e pela vivência, pela mística e pela ética, pode crer vagamente em Deus. Crer é um ato de boa vontade; ter fé é uma atitude de consciência e de vivência”, argumenta o professor Rohden.

Salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus

Para ele, a conhecida frase “quem crer será salvo, quem não crer será condenado”, é absurda e blasfema no sentido em que ela é geralmente usada pelos teólogos. No entanto, “se lhe dermos o sentido verdadeiro ‘quem tiver fé será salvo’ ela está certa, porque salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus”.

Em sua opinião, de sincero buscador, erudito e filósofo espiritualista “a substituição de ter fé por crer há quase 2000 anos, está desgraçando a teologia, deturpando profundamente a mensagem do Cristo”.[/]


Consciência Espírita - 2006
Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Umbanda

Um mistério envolve de tal forma essa manifestação religiosa que se torna difícil para o leigo saber a sua origem e o seu significado.

Seus rituais tomaram-se tão misteriosos que os brasileiros com o seu misticismo natural, foram explorados por aqueles que nenhum escrúpulo tinham em relação à fé alheia.

Mas essa não é característica da Umbanda.

Por todo lugar onde há o sentimento religioso, manifestam-se pessoas inescrupulosas, que abusam da fé alheia.

Protestantes, católicos, espíritas, espiritualistas, esotéricos e também umbandistas não estão livres do comércio e do abuso das almas alucinadas.

Mas, no Brasil, essa terra abençoada onde as pessoas preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, a Umbanda, por se manifestar, na maioria das vezes, para aqueles possuidores de uma alma mais simples, de uma fé menos exigente que os tornam vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade, recebeu uma marca, um rótulo, que aos poucos, somente aos poucos, vai-se desfazendo.

Isso ocorreu também devido às manifestações de sectarismo religioso, antifraterno e anticristão de uma minoria, o que gerou o preconceito contra os rituais da Umbanda, seu vocabulário, suas devoções.

trecho do livro Tambores de Angola